sábado, 9 de abril de 2011

Fazia tempo...

Aqui estou novamente... acredito que seja coisa da nossa geração testar as ferramentas, buscar utilidades, o que podemos ganhar pelo menos de tempo com elas... enfim.
Tempo é um sujeito cada vez mais difícil de controlarmos, quando vemos já se foi e nem percebemos como! Então fica sempre aquela pergunta de como conseguir ludibriá-lo e conseguir navegar pelo blog, pelo facebook, pelo twitter, pelo... estou tentando!

domingo, 27 de dezembro de 2009

Aprendendo... que sorte a minha!

Como meu blog está para quem se interessa pelo processo do aprender, desta vez acho que vale também o que vou postar nas próximas semanas. Não é sobre educação a distância, mas é sobre culturas e histórias que conhecerei na Europa e que desejo compartilhar com vocês.

Bem hoje, 27 de dezembro de 2009, começa nossa viagem. Sim nossa! Minha e do Luis Proença, minha descoberta de amor em 2009.

Começamos nossa viagem bem. Checking tranquilo em Floripa e neste momento no aeroporto de SP, também tudo certo.

Estou tranquila e muito curiosa (eu sou definitivamente uma pessoa curiosa) para conhecer um pouquinho da Europa. Como o Luis fala super bem inglês e enrola bem o francês e o Italiano fica tudo mais tranquilo para mim!

Vamos à França, Suiça e Itália e na volta ficaremos um dia em Lisboa para conhecer o Oceanário.  Ir à Itália sempre foi meu sonho, afinal de lá vieram meus ascendentes.

Agora estamos tomando uma cervejinha bem gelada neste calor que faz no Brasil. Certamente sentirei saudades nas próximas semanas quando estarei em lugares com temperatura abaixo de zero.
Agora são 17h e vamos embarcar as 21h. Temos uma conexão em Lisboa para Paris.

Nos próximos dias, sempre que for possível registrarei aqui meus aprendizados!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

IEA incentiva a troca de conhecimento entre os profissionais

Se fala tanto na importância da gestão do conhecimento para a competitividade das organizações. Realmente fazer o conhecimento girar entre os profissionais mudando atitudes e habilidades é premente para o sucesso de qualquer empresa. Porém a prática mais comum, ainda, está restrita a troca de informações com pouca discussão de sua aplicação na realidade de cada empresa.


Estou falando isso para contar uma experiência no IEA que tem efetivamente girado o conhecimento, melhorado a produtividade e as relações entre os profissionais desta organização.

Uma pausa no expediente para trocar experiências, ensinar e aprender. Os profissionais do IEA (Instituto de Estudos Avançados) estão desenvolvendo novas habilidades por meio da colaboração. A idéia é bem simples: Um profissional da empresa se oferece para compartilhar algum conhecimento e os colegas interessados se inscrevem no curso. E vale tudo. Desde as novas regras da língua portuguesa a aulas de fotografia.

Bem... o projeto teve início em 2006 e foi muito bem avaliado pelos participantes e ministrantes dos cursos. No ano seguinte, passou a ser um projeto estratégico da empresa e em 2008 recebeu o nome de “Aprender Sempre”. O objetivo é que os profissionais do IEA socializem de forma sistematizada seus conhecimentos e habilidades sobre assuntos diversos.

Expontaneamente os profissionais oferecem seus cursos e recebem assessoria da equipe pedagógica do IEA para estruturar seu curso e dicas de como ministrar, para que os participantes tenham melhor aproveitamento.

Quando o conteúdo do curso oferecido está relacionado às atribuições do profissional, as horas do curso são computadas como horas de trabalho. Este projeto é uma estratégia de gestão do conhecimento na organização e trouxe aos profissionais e a empresa muitos benefícios, como a melhora da auto-estima de colaboradores que viviam no anonimato, ampliação das habilidades dos profissionais; descentralização de especialidades; aumento da integração e comunicação entre os profissionais.

Para quem não conhece o IEA, vale mesmo conhecer...
O Instituto de Estudos Avançados - IEA é um centro de soluções na área de Educação à Distância. Saiba mais acessando www.iea.org.br

domingo, 1 de novembro de 2009

Melhoria da educação no Brasil passa pela educação à distância

Estudar no Brasil ainda é um privilégio para poucos. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), divulgada em 2008 pelo Ministério da Educação, apontou que 1,8 milhão de jovens entre 15 e 17 anos estão fora da escola. Embora seja claro que a educação no País tenha melhorado nos últimos anos, ela ainda está longe da situação ideal.


A fim de melhorar esse quadro, inúmeras formas de incentivo à educação e novas maneiras de aprendizado têm surgido. Uma delas que tem crescido significativamente no Brasil é o e-learning. Entre 2004 e 2007, de acordo com o último levantamento realizado pelo Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (ABRAEAD), a educação à distância registrou um aumento de 213%. Mais de 2,5 milhões de usuários se utilizaram dessa modalidade em 2007, em cursos formais de educação básica, especialização e graduação, formação continuada das empresas e de formação técnica.


O estudo aponta ainda que quase um milhão deles freqüentou o Ensino Formal, que inclui os cursos de graduação, pós-graduação, técnicos e educação de jovens e adultos. Na graduação são 430 mil alunos, o que representa 45% do montante total. Já os cursos de especialização e extensão atingem 390 mil estudantes. Na graduação e na pós-graduação são 356% de crescimento em quatro anos.


A iniciativa privada também tem grande responsabilidade por esse crescimento. Isso porque as empresas aumentaram os investimentos em educação à distância (EaD). Em 2006 investiam 5%, no ano seguinte passaram para 26%. Em 2008, o índice chegou a pouco mais de 50%.


Dentro dos modelos de EaD, o e-learning vem em primeiro lugar, principalmente no meio corporativo que, entre suas ações de EaD, 97,1% é pela Internet, ainda segundo dados do ABRAEAD. Para pessoas físicas, o barateamento de computadores e o crescimento do número de internautas serão o passaporte para que mais alunos participem dessa modalidade educacional e especializem-se nas mais diferentes áreas do conhecimento.


Todo esse panorama mostra que o EaD tem sido uma opção inteligente de empresários e profissionais que entendem a necessidade da formação permanente sem precisar se ausentar do trabalho. Aquela desculpa de não ter 'tempo' para fazer determinado curso não tem mais validade.


Trata-se de uma excelente forma de se fazer educação de qualidade. Mas, para isso, é necessário entender que e-learning não é somente ter um ambiente online com um amontoado de informações disponíveis ao aluno.

É um modelo que exige adequação pedagógica do conteúdo, metodologia própria e uma equipe educacional especializada para a mediação entre o conhecimento e os estudantes.



segunda-feira, 26 de outubro de 2009

LAN HOUSE COMO ALTERNATIVA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL

As lan houses são, hoje, um importante meio de inclusão digital no Brasil e vêm desempenhando um papel crucial na difusão da Educação à Distância (EAD) pela Internet. O SEBRAE calcula que já há no país em torno de 100 mil destes estabelecimentos e que paga-se uma quantia relativamente pequena para se utilizar um computador, com acesso à internet.

Um outro dado, divulgado pela Ong Comitê pela Democratização da Informática, que dá a dimensão da crescente importância e potencial das lan houses, é o que revela que cerca de 50% dos internautas brasileiros têm acesso à internet através destes locais.

Espalhadas pelo Brasil inteiro, as lan houses ganham expressão ainda mais relevante nas regiões mais carentes, norte e nordeste, onde são registrados os maiores índices de evasão escolar do país. Dados da Cetic.br revelam que, nestas duas regiões, as lan houses são freqüentadas por quase 70% dos usuários da internet, contra 45% no Sudeste e 30% do Sul, ambas regiões com taxas mais altas de acesso doméstico e uma melhor infra-estrutura para serviços de banda larga.

Dentro desta realidade, de crescimento constante de usuários da internet e das lan houses, a Educação à Distância pela Internet (e-learning) vai se firmando como um instrumento de auxílio no combate à evasão escolar entre jovens, oferecendo as mais variadas opções para quem quer complementar seus estudos, se reciclar, aprimorar os conhecimentos, aprofundar seus conhecimentos técnicos.

Esta modalidade educacional cresce mais a cada ano em todos os níveis de ensino, com participação importante do setor privado. Só em 2007, mais de 2,5 milhões de pessoas se matricularam em cursos de EAD de educação básica, especialização e graduação, além de formação continuada e formação técnica.

É uma maneira de se estudar bem menos dispendiosa e mais flexível, em termos de disponibilidade de tempo e local do interessado. O dinamismo do processo de aprendizado é outra das vantagens, pois motiva o aluno a estudar, dando a ele um papel ativo em todo o processo. Característica cada vez mais aderente aos jovens da geração digital para os quais precisamos desenhar um novo modelo educacional. Sem dúvida neste modelo está o estudo em rede.

Numa iniciativa louvável, o Sebrae tem em andamento um projeto de apoio às lan houses, em cinco estados – Rio de Janeiro, Goiás, Sergipe, Pará e Ceará . O objetivo é injetar vigor e reduzir a informalidade no setor. A coordenadora nacional de serviços do Sebrae, Karen Sitta, explica que as lan houses estão sendo preparadas, por meio de capacitação gerencial, para que sejam reconhecidas não mais como casas de jogos, nem apenas como um espaço de acesso à internet, mas como um importante caminho para a inclusão digital.

Lembrando que boa parte das lan houses está localizada em comunidades de baixa renda, a coordenadora do Sebrae chama a atenção para a importância, neste contexto, da EAD pela internet. E adianta que o Sebrae espera ampliar o seu programa de apoio às lan houses para outros estados.
Por tudo isso, podemos visualizar a lan house como um espaço também de estudo. Acreditamos que a EAD pela Internet no Brasil está intimamente ligada ao futuro das lan houses e suas novas nuances. E as perspectivas são extremamente promissoras.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Na contramão da educação a distância

Faço questão de trazer para meu blog está análise certeira do Profº Dr. Jurandir Sell Macedo* publicada na Folha de S. Paulo (08/09/09). Eu faço parte desta experiência da UFSC e vi como a Capes jogou fora a água da banheira junto com o bebê, desconsiderando todo o pioneirismo e os incríveis resultados obtidos por esta Universidade que não teve medo de desenhar com muita competência cursos de mestrado, especialização e aperfeiçoamento, em um tempo que falar em cursos de pós-graduação pela Internet ainda era algo que cheirava a impossível!

"No final da década passada, o Laboratório de Ensino a Distância (LED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) colocou o Brasil entre os líderes mundiais dessa tecnologia. Naquela época, os custos de infraestrutura eram extremamente elevados.

Por meio de convênios com grandes empresas privadas e estatais, foi feito um intenso trabalho e muito conhecimento foi adquirido. Porém, devido à incompreensão do processo por parte de muitos professores e particularmente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), o trabalho foi praticamente destruído.

Com o quase total desmanche do LED, diversos pesquisadores montaram pequenas instituições que ganharam destaque nacional e internacional. Hoje, videoconferências e transmissão de vídeos pela rede tornaram-se operações corriqueiras.

Graças aos poucos persistentes pesquisadores que permaneceram na UFSC, hoje, o atual Laboratório de Educação a Distância continua dominando essas tecnologias. Dez anos depois daquela experiência, a Capes acordou para a educação a distância e criou a Universidade Aberta do Brasil (UAB). A iniciativa por si só é louvável. Porém, a instituição carece da mínima compreensão sobre a direção das mudanças.

Hoje, a UAB tem um dos piores modelos de educação a distância do mundo. Estamos reproduzindo na internet os cursos por correspondência comuns no início do século passado, substituindo o livro, a mais antiga forma de educação a distância, por apostilas o que não faz nenhum sentido.

Em um país desigual e imenso como o Brasil, a educação a distância é fundamental. Infelizmente, a Capes, pela segunda vez, escolheu o caminho errado.

*JURANDIR SELL MACEDO é professor adjunto da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e pesquisador visitante na Universidade Livre de Bruxelas (ULB).

Leia o artigo completo aqui

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A WEB 2.0 muda os processos de aprendizagem?

Venho ao longo dos últimos 15 anos pesquisando sobre como as instituições educacionais podem promover e facilitar os processos de aprendizagem. Mas especificamente nos últimos 8 anos, minha pesquisa voltou-se para como tudo isso pode ser favorecido por meio das tecnologias de informação e comunicação.
Inicialmente observava nas iniciativas da educação à distância a dificuldade de implantar metodologias eficientes. O que se tinha era basicamente uma tentativa de reprodução do ensino convencional. Sendo ainda o ensino brasileiro bastante comportamentalista, não era difícil observar isso refletido nos cursos à distância.
Porém, equipes multidisciplinares no mundo todo começaram a discutir seriamente o assunto, ao perceber que as tecnologias por si só não mudariam os rumos da educação. Precisava muito mais que excelentes ambientes virtuais de aprendizagem.
Foi nesta reflexão que se construíram metodologias mais adequadas e muitas delas baseadas fortemente nas teorias de aprendizagem da linha cognitivista apoiadas pelos estudos da andragogia.
E agora, o que muda com as possibilidades de interação da WEB 2.0? Sabemos que as teorias de aprendizagem cognitivistas e a própria andragogia defendem que os processos de interação são ricos aliados na construção de conhecimentos. Assim temos na WEB 2.0 todo um conjunto de recursos para promover situações de interações.
Então fique ligado, mais uma vez não podemos esquecer que não serão as ferramentas que farão a diferença e sim o uso que faremos delas.